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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Distante demais.

Sair a noite e se sentir livre como um pássaro fora de sua gaiola, notar que a paisagem ganhou seus olhos, apreciar o vento batendo nos cabelos e perceber aquela mistura de paz e esperança dentro de si. Definitivamente você está em sintonia consigo mesmo. Então você pisa no solo e desce a rua pela calçada desigual, encontra as pessoas que disseram que estariam lá, avista, de um modo nada discreto, se aquele que faz seu coração desregular também está por perto, seus amigos estão todos lá, jogando conversa fora e bebendo, mas ele não. De repente parece que o mundo está conspirando contra vocês, só desencontros, mais uma noite perdida, desanimada, fria, é só uma noite qualquer...
Quando a paisagem ganha seus olhos mais uma vez, agora no amanhecer, você se perde em pensamentos sobre situações inexistentes e se lamenta por ter certeza de que se aquele contato desejado acontecer, será uma escolha sem volta, como um destino escrito há muito tempo atrás nas entrelinhas, como entrar para uma seita juramentada. Você se entrega de corpo e alma. Seu corpo continua do mesmo jeito de sempre, todos os pequenos defeitos e detalhes singulares, mas sua alma já não pode ser chamada de sua, pois a cada batida do seu coração, o sangue pulsa nas veias daquele que você almeja ter, e você se sente cada vez mais fraco, e mais fraco, distante demais para recuperar seu verdadeiro 'eu'. Algumas pessoas chamariam isso de loucura, eu prefiro denomilá-lo como... amor.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Uma voz.

JustificarDifícil não é andar de bicicleta, não é perder os quilinhos há mais que te aborrecem, não é se equilibrar numa corda no alto, difícil não é construir um robô, difícil é entender e lidar com as coisas do coração. É difícil quando você se sente dependente demais de algo ou alguém e ele não está lá, presente, consigo. É difícil esperar demais e ter de menos, é difícil contar pro seu melhor amigo - ou melhor amiga - o que você está sentindo e esperar que ele te entenda e oriente da melhor forma, porque ele tentará, mas jamais vai compreender o que se passa dentro de si, porque é totalmente singular, é totalmente seu, e ninguém pode ousar tentar decifrá-lo, porque ninguém está tão envolvido com isso tudo do que você mesmo. É nesse momento que você olha ao seu redor e pode enxergar todas as coisas do planeta, todas as árvores, todo o oceano, cada montanha... Porque não existem mais pessoas nesse mundo, você se sente só, é você no meio do nada buscando algo que não está lá! Mas uma voz te diz pra você nunca desistir e ser forte, muito forte, porque um dia as coisas sempre voltam pro lugar, e se essas coisas nem estavam lá antes para poderem voltar, elas chegarão com o tempo e trazendo consigo o calor da satisfação por você ter chego lá. Enquanto isso, continue respirando, por mais solitário que você se sinta, vai ter sempre uma voz te guiando, oculta e misteriosamente, mas acredite: é para o seu bem.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Expectativas.

A vida tem, por natureza, seus altos e baixos, e para sobrevivermos a ela aprendemos a lidar com essas mudanças. Quando estamos felizes demais, temos medo de que a vida dê uma reviravolta e nos traga a infelicidade, assim como quando estamos tristes e antes que percebamos, algo bom acontece e o seu estado de espírito muda. Devemos saber dosar nosso humor e com o dia-a-dia isso pode se tornar "rotineiro", isto é, estamos sempre tentando manter o controle sobre as coisas, mesmo sem perceber. Acontece que na vida existem surpresas inesperadas, e com elas, novas expectativas, é a partir daí que todo aquele nosso cuidado desmorona, ficamos impacientes e imaginando como será vivida essa tal surpresa, apressamos as coisas que não deveriam acontecer agora, sofremos por antecipação, o que pode levar a atos obsessivos que dominem nossa própria mente.
Mesmo sabendo destes riscos, é impossível evitar essas expectativas, são acontecimentos futuros que não saem de sua cabeça, não adianta! Respire, conte até dez, acalma-se e respeite seus limites, preserve-se, modere-se, guarde toda essa expectativa para que ela se transforme em energia positiva na hora e lugar certo... e viva!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Está trancado.

Perda! Essa é a sensação. Odeio ter esses pensamentos vesanos que parecem ter vida própria, te levam pro mais longínquo possível de mim, faz você fazer coisas que eu não tolero considerar que possam, de fato, acontecer. Para cada coisa que eu faço, penso na sua aprovação - ou reprovação -. O mais inacreditável é que eu sei que você não sabe de toda a minha diligência, e mesmo assim, continuo com ela. Até porque, quando eu estou triste e preciso de um abraço, você nunca está lá para me acolher, eu por outro lado, se noto seu olhar 1% menos alegre, corro até você e faço o que for preciso para te ver sorrir. Se eu caio, você nunca está lá para me segurar, eu por outro lado, machuco a mim mesma para evitar que seu corpo atrite com o solo. Não estou pedindo para que você mude a rotina de sua vida para o meu bem, seria egoísmo e hipocrisia demais para uma pessoa só, mas... Não sei se posso mais com esses comentários, esses terceiros que dizem o que dão na cabeça, sobre você. Afinal de contas, eu nunca mais tive a chance de poder ter uma conversa aberta com você, e essa tua falta está se tornando tão "familiar" que o que os outros proferem, fica em mim. Uma nota maldosa me fere muito, e você nunca está lá para desmentir todas as piores palavras.
É, eu sei, talvez eu esteja exagerando, talvez não seja tão ruim assim, mas pra quem sofre como eu, um espinho pode se transformar num enorme triturador, fraturando todos os meus órgãos e matando de uma vez por todas, toda essa angústia.
Odeio ter que confessar que te amo, embora não me canse de dizer a mim mesma, e a você. Assim com eu odeio sentir esse amor, que não cala minha alma, mas me deixa sem fala... e está trancado a cadeados em mim.


O nome daquele lugar me lembra poeira, e te fantasiar por lá, por mais estranho que pareça o lugar, ele se embeleza, somente por receber o seu rosto que está decorado com os mesmos grãos finos e pretos do rosto de uma gata borralheira.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu acredito.

Clique na imagem para vê-la ampliada.




Eu acredito que em coisas pequenas, fúteis e consideradas sem importância. Eu acredito que o planeta ainda pode ser salvo, acredito que um ser humano possa viver com animais selvagens sem problemas, acredito que haja cura pro câncer e pra Aids mas que ainda não foram descobertas, acredito em múmias, acredito que haja vida inteligente fora da Terra, e que sejam até mais inteligentes do que nós, acredito na paz mundial, acredito em fantasmas, acredito que pra tudo na vida existe uma excessão, acredito na pureza das crianças, acredito que um dia a tecnologia estará tão avançada que deixaremos de viver pra que as máquinas façam tudo por nós, acredito no Efeito Borboleta da Teoria do Caos, acredito em reencarnações, acredito que o homem quando ama ele realmente ama. Acredito na luz no fim do túnel, no re-erguer do fim do poço, na volta por cima do viciado em drogas, na mudança de vida do ex-presidiário, acredito que existam políticos não-corruptos...
Acredito também que sonhos podem se tornar realidade, e que alguns deles até sejam confundidos com algo impossível de ser alcançado, mas que a gente só consegue se acreditarmos em nós mesmos e em nossa capacidade de transformar as coisas inalcançáveis em coisas muito mais próximas de nós do que imaginamos. E depois de ter ganho essa DM da Hayley Williams pela carta que escrevi (leia a carta AQUI), eu acredito... em mim!