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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sem volta.

E nessa brincadeira de amar, alguém sempre tem que perder não é mesmo? Geralmente o mais fraco, o mais tolo, aquele que é mais manipulado, ou seja, ela. Eles se encontram um dia, ou uma noite, por acaso, se veem, se gostam, conversam, tentam se conhecer, se veem mais uma vez, se beijam. A partir daí, o coração dela começa seu caminho ao sofrimento. Aquele beijo era diferente de todos os outros que ela tinha provado, e aqueles olhos a hipnotizaram de tal forma que nada mais ela enxergava, somente aqueles olhos. Eles ficaram juntos e se abraçaram por muitos minutos, o cheio dele impregnou na roupa dela, ela fechou os olhos e sentiu aquela falsa paz passar por seu peito. Ele teve que lhe dar tchau e ela esperou por um segundo encontro, isso aconteceu, mas algumas coisas já não eram as mesmas, o coração dela já tinha avançado bastante naquele caminho de sofrimento, caminho o qual não existe volta, como se fosse um carro tentando ir na contra-mão. Não dá. Ela se afundou mais e mais na cor dos olhos dele e quando se viu apaixonada - mesmo lutando para que isso não acontecesse tão cedo -, ele se viu forte, e daquele caminho que começaram a trilhar juntos, ele saiu por um atalho, fugiu da dor e encontrou um lugar seguro, então hoje ele está bem, e ela não conseguiu sair dalí, achou o fim da trilha e se perdeu num lugar chamado 'solidão'. Ela se perdeu mesmo, e lá ficará, pelo menos até alguém a encontrá-la e descobrir o caminho de volta pra casa, e quando esse alguém chegar -se chegar -, a vida dela mudará para sempre.

1 comentários:

Suélen Breier disse...

Own, que texto bonito *.*

:*