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domingo, 8 de maio de 2011

Dia das mães.

Qual é a sensação de se perder um filho? As pessoas nascem, crescem, aprendem, se apaixonam, casam, reproduzem, criam seus filhos, morrem, e suas crias continuam a vida. E quando as coisas perdem a ordem natural da vida? E se um filho se vai antes mesmo de seu criador? Como uma mãe lida com isso? Uma parte dela, que convive com ela, de repente não está mais lá. E em datas comemorativas? No aniversário dela, no aniversário do filho, no dia das crianças, Natal, Páscoa, festa junina... E no dia das MÃES?
Meu irmão, Rodrigo, ficou 52 dias internado com um problema na medula, fez um tratamento, mas estava fraco demais, e não resistiu ao tratamento... Hoje foi o primeiro dia das mães sem ele. Achei que minha mãe estaria pior, ou talvez ela esteja acabada por dentro, mas está fazendo uma cara boa pra gente... Seja lá o que ela esteja sentindo. Eu, como filha, não muito exemplar, me sinto péssima por ela. O Rodrigo foi um companheiro muito mais fiel do que eu, e minha mãe chegou a comentar que ele estava sempre junto com ela por onde ela andava, e que hoje ele faz muita falta. Eu me sinto terrível quando olho uma foto dele, sinto vontade de tocá-lo, e não posso fazer nada a mais do que encostar na tela do computador. Se você for mãe, aproveite ao máximo o seu filho, porque eu como irmã, sofro ardentemente com a ausência dele, nem consigo imaginar a dor maior que minha mãe sente... Enfim...
Feliz dia das mães.

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