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domingo, 21 de novembro de 2010

40 - Até o fim dos dias.

Não que eu queira transformar isso tudo num grande buraco em minha vida, mas, faltam 40 dias para acabar o ano, e, sinto como se ele não tivesse existido, isto é, os últimos cinco anos da minha vida tem sido realmente muito intensos, e agora, este foi decepcionante... Fiz dezoito anos, e passei o ano todo como se tivesse oito, vi minha melhor amiga apenas três vezes este ano, aliás, perdi o aniversário dela, não vi meus ídolos, mal vi meu amigos, ou meus colegas mesmo, perdi algumas coisas sobre o fim do Ensino Médio, atrasei um ano de estudo na minha vida, e pra acabar de vez comigo, o amor da minha vida esteve longe de mim o tempo todo... Um imã atrai o outro, mas se você o virar do lado errado, ele afasta a outra peça, eu estou virada do lado errado, e não sei como concertar isso. A contagem regressiva começou, por um lado, eu deveria estar aliviada, e pensar "nossa, graças a Deus, esse ano horrível está chegando ao fim.", mas, esse ano não pode virar sem nem ao menos eu O ver mais uma vez, sim, ele, aquele que toma conta dos meus pensamentos 24h, não importa em qual situação, ele está sempre comigo, mas só em meu subconsciente. Eu preciso dele aqui, em minha frente, de braços abertos, e sorriso largo, com seus olhos brilhando e seu perfume me drogando, assim, até o fim dos dias, até os fim dos dias desse ano...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Odiar você.

Eu odeio o poder do seu sorriso;
Eu odeio o descaso do seu abraço preguiçoso;
Eu odeio o fato de você saber de sua beleza;
Eu odeio perder meus suspiros por você;
Eu odeio sonhar contigo e não poder torná-lo realidade;
Eu odeio quando você está longe;
Eu odeio as borboletas que visitam meu estômago quando você se aproxima;
Eu odeio quando você não faz a barba;
Eu odeio as suas quintas-feiras;
Eu odeio saber disso tudo, e não conseguir odiar você...


... e não conseguir odiar você.

domingo, 14 de novembro de 2010

Quem você pensa que é?

Quem você pensa que é pra ordenar que meu coração pare apenas com o seu sorriso? Quem você pensa que é pra me deixar trêmula quando olha pra mim? Pra me deixar em estado de transe quando me abraça e me afoga em seu perfume? Quem você pensa que é pra invadir meus pensamentos 24 horas por dia, sete dias por semana, mesmo eu deixando claro que eu preciso me livrar de você? Quem você pensa que é pra eu deixar escapar meus suspiros? E derramar minhas lágrimas? Quem você pensa que é pra me tirar palavras que eu jamais pensei que diria a alguém? Quem você pensa que é pra me deixar tão profundamente triste quando está longe? Quem você pensa que é pra estar longe, afinal? Por que você se esconde? Por que não se desapega desse seu mundo e corre pra mim? Quem você pensa que é pra fazer suas piadinhas e me deixar completamente enciumada? Quem você pensa que é pra me dar um susto quando pensei que você tivesse morrido? Quem você pensa que é pra invadir todo o meu corpo e me fazer sentir sua presença mesmo ela sendo inexistente nas minhas noites solitárias? Quem é você pra me fazer sentir tudo no nada? Me fazer respirar no vácuo, me fazer correr mais rápido dentro d'água, me fazer voar com os pés plantados no chão? Quem você pensa que é? ... O amor da minha vida?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Todas aquelas pontes.

Então, ela percebeu que andou quilômetros e passou em frente da mesma casa amarela com umas pessoas retratadas ao lado da porta marrom, de novo, e de novo. Ela andara em círculos, talvez, sempre adotava uma rua diferente para sair de lá, mas sempre assestava ao mesmo ponto. Ela andava e pensava o que faria quando saísse dali, por centenas de vezes, o rosto dele atormentava sua mente, ela sabia que ele a fazia mal, mas sempre soube que no momento em que se aproximassem, ela teria a melhor de todas as suas recompensas, mas isso nunca acontecia, ele nunca estava próximo, talvez seja porque ela nunca conseguiu sair da rua da casa amarela. Certo dia, ela bateu os pés no chão e decretou que conseguiria - e logo - sair dali, e conseguiria esquecer aquele rosto tão distante, então ela caminhava, caminhava, e caminhava, seus pensamentos se voltaram para ele, sempre, e cansada, percebeu que lá estava ela de novo, a casa amarela. Ela chorou, e não conseguia entender porque era sempre assim, uma voz lhe disse que ela teria que esquecer o rosto por completo, se desprender daquele mal, ela sabia disso, mas não conseguia, estava entregue demais, ela lutou para sair daquele inferno particular, mas não importava por onde passava, todas aquelas pontes a levavam para o mesmo ponto, todas aquelas pontes a levavam até ele.