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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Três meses.

Outro dia 18 chegou, e este veio BEM numa segunda feira, em abril, eu tive o meu PIOR dia 18 de toda a minha vida, e sim, foi numa segunda. Ontem, domingo de manhã, fui no cemitério com meus pais visitar o túmulo do meu irmão, desde o enterro, ontem foi a primeira vez que o meu pai foi lá, ele chorou feito criança, feito o meu próprio pequeno que já não está mais aqui... Eu fiquei triste, claro, ficar tão perto, e tão infinitamente longe dele, saber que existem alguns palmos de terra e um caixão me separando do corpo dele que hoje em dia não é mais o mesmo. Não é mais aquele corpinho magro e gostoso de abraçar, não tem mais aquele calor de antes, aquela alegria, não existe mais esse sorriso maravilhosamente incrível que abençoou minha vida por nove anos incríveis. Eu ainda fico me perguntando cruelmente COMO minha mãe tá segurando essa barra, porque eu, apenas como irmã não tô suportando ainda a idéia de nunca mais te ter por perto. E sei lá, eu acredito demais que ele esteja olhando pra mim agora, vendo minhas lágrimas cairem enquanto eu digito esse texto, mas eu queria que ele entrasse no meu coração e sentisse todo esse meu carinho, esse meu amor eterno, e percebesse toda essa falta, esse vazio gigantesco que ficou quando ele partiu. Não importa quanto tempo passe, eu realmente não quero que nada de bom na minha vida aconteça nos dias 18, porque desde 3 meses atrás, eu declarei que nada jamais deverá ser comemorado nesse dia de dor.

Abriria mão de tudo pra te ter de volta, e você jamais precisaria fazer o mesmo por mim. Eu te amo, e ponto final.

1 comentários:

Anônimo disse...

posso perguntar o que ele tinha?