Todas as canções que ouvi, senti, tudo que sorri, tudo que eu vi, quem abracei, todas as palavras ditas por ti, todas as pequenas broncas, os risinhos irônicos, todas as piores piadas contadas, as tintas gastas nas cartas, todas as fotos reveladas, todas as lágrimas derramadas, toda escapatória, todas as mensagens enviadas, todas as ligações feitas, e nenhuma resposta encontrada. Por uma brecha descubri dezenas de interrogações só sobre você, e entre um detalhe e outro, a decepção. E é bem nessas horas que bispamos o quão cego somos, porque a verdade está sempre lá te cutucando e nunca ninguém liga, pois não querem se frustras, então essa verdade se rebela e vem a tona, e toda aquela frustração evitada vem como outro tipo (ou outros) de sentimento, e acredite, ele não te faz bem. Sob o impulso do momento você alimenta essa sensação e só depois que alguma voz amiga te desarma, você percebe, já (talvez) tarde demais, a grande tolice feita. Apartir daí você se alto mutila - não no modo literário da coisa -, e tudo que há de ruim vem em excessos, mas você já está desligado o bastante para não mais se importar sobre qual rumo vai tomar a sua vida, e ela segue... Então todas aquelas canções que ouviu, sentiu, tudo que sorriu, tudo que viu, quem abraçou, todas as palavras ditas, todas as pequenas broncas, os risinhos irônicos, todas as piores piadas contadas, as tintas gastas naquelas cartas, todas as fotos reveladas, todas as lágrimas derramadas, toda escapatória, todas as mensagens enviadas, todas as ligações feitas, e nenhuma resposta encontrada se tornam uma regra. Essa busca excessiva de detalhes pode provocar o efeito contrário do que a compreenção, isto é, em vez de proporcionar a melhora do projeto ou do convívio, poderá tão-somente deixá-lo imerso em detalhes - e sem alcançar soluções efetivas.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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2 comentários:
essa semana eu descobri mais do que ninguém.. que os detalhes acabam com tudo.. será coincidencia agente estar na mesma estrada?
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