Ano passado, no começo de agosto, fiz uma peripécia daquele jeito! Eu tinha saido com umas colegas e estava de salto, sentada num sofá, o chão era de madeira, levantei e caminhei em direção a porta, meu saltou entrou bem naquele intervalo entre uma madeira e a outra e meu corpo foi pro chão, uma cena bem linda, eu diria. Conclusão: Torci o tornozelo. No dia seguinte fui trabalhar mancando, deu a hora do almoço, fui pra casa e sentei pra comer, normal. Nessa, meu pé relaxou. Quando levantei, senti a maior dor do universo (logo atrás da dor de perder o Rodrigo), as lágrimas cairam automaticamente, foi terrível! Liguei pra minha mãe que estava no trabalho dela e perguntei o que fazer, já que eu não conseguia sair daquela posição. Ela pediu pra eu chamar a vizinha, Aline, ela cuidava do Rodrigo até o horário dele ir pra escola, já que não ficava ninguém em casa pela manhã. A Aline avisou ao Rodrigo que iria em casa me ajudar e pediu pra ele esperar, mas ele quis ir junto. Ela chegou em casa e me viu chorando muito, morrendo de dor. Ele ainda tinha oito anos, me ajudou a sentar na cadeira do PC, aquelas de rodinhas sabe? Perguntou se eu queria que ele fosse buscar algo pra mim, ou se eu queria que ele empurrasse a cadeira pra eu não fazer esforço e tal... Enfim, um anjo mesmo. Ele cuidou mais de mim do que eu dele, como irmã mais velha. Meu irmão sempre se preocupou comigo, e agora ele se preocupará e continuará me ajudando em alma e espírito, dentro de mim, nos meus sonhos e em todo lugar.
FOTO: Eu (16 anos) e o Rodrigo (6 anos), no SESC Interlagos em fevereiro de 2008.
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